🎙️ Erros que programadores musicais ainda cometem (e o público percebe)
Por Emerson José
Se tem algo que o ouvinte assíduo de rádio percebe de longe é quando a programação está no piloto automático. Um dos erros mais gritantes — e ainda muito comum — é o famoso Ctrl C + Ctrl V de playlists. A ordem é sempre a mesma, os artistas são sempre os mesmos e, pior: a próxima música é previsível até para quem só ouve no caminho do trabalho.
Rádio boa precisa ter vida. E vida não combina com repetição mecânica. Se o programador não se reinventa, o ouvinte muda de frequência — ou vai pro streaming.
Outro erro grave é estar fora das redes sociais. Em tempos de trending topics, ignorar o que está sendo falado no X (antigo Twitter), Instagram e TikTok é perder a chance de sintonizar com a cultura do momento.
Hoje, por exemplo, todo mundo comenta a despedida do Black Sabbath e de Ozzy Osbourne. Aí vem o programador e diz:
— “Ah, minha emissora é adulta, não toco rock pauleira.”
Mas bom programador sabe surfar a onda sem perder o perfil da rádio.
🧠 Em vez de tocar “Paranoid” às 8h da manhã, que tal escalar "Changes", balada leve e reflexiva? Outras opções que homenageiam o clima, mas respeitam a estética de uma rádio adulta:
“Dreamer” – Ozzy Osbourne
“Mama, I’m Coming Home” – Ozzy Osbourne
“Ordinary Man” – Ozzy feat. Elton John
“No Stranger to Love” – Black Sabbath (com Glenn Hughes nos vocais)
Essas faixas dialogam com a ocasião sem assustar o ouvinte da MPB, do pop clássico ou do adulto contemporâneo.
📻 A arte de programar música vai muito além de preencher blocos de horário. É contar uma história, gerar conexão e estar em sintonia com o mundo — e com o coração do público.
Peça agora pelo WhatsApp 88 993753297
Comentários
Postar um comentário