📻 Copiar e colar não é programar música
Tem erro que parece pequeno, mas revela muito. Um deles é o famigerado copiar e colar playlists. O programador pega o bloco de ontem, troca duas músicas de lugar e acha que ninguém vai notar. Mas o ouvinte nota — e nota rápido. Tem gente que já sabe a sequência inteira antes mesmo da vinheta.
⚠️ Rádio não pode ser um disco riscado.
Programar música é uma arte. É entender o clima do dia, do país, das redes sociais e até da rua. E por falar nisso...
🎸 Ficar alheio ao que está acontecendo no mundo também é um erro.
Enquanto todo mundo está comentando a despedida do Black Sabbath e a última apresentação de Ozzy Osbourne, tem rádio que continua no modo “não me envolvo com isso, aqui é adulto contemporâneo”. Tudo bem manter o perfil, mas ignorar um momento marcante da música mundial é perder uma chance de ouro de se conectar com o público.
💡 Um bom programador sabe adaptar. Não vai enfiar “Iron Man” às 10h da manhã, mas pode muito bem homenagear com classe:
“Changes” – uma das baladas mais sensíveis da história do rock.
“Dreamer” – perfeita para reflexões sobre legado.
“Ordinary Man” – com participação de Elton John, soa quase como uma carta de despedida.
“Mama, I’m Coming Home” – forte e melódica, sem exageros.
“No Stranger to Love” – quase um soft rock com cara de flashback.
🔊 O bom programador não empurra gosto pessoal nem repete fórmula. Ele sente o tempo, ouve o mundo e traduz isso em música. E isso, meu amigo, nenhuma inteligência artificial faz com o coração de um ser humano.
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