🌀 "Gafes que Ainda Assombram o Programador Musical" - Por que até os mais experientes ainda tropeçam no fader… ou no bom senso


Por Emerson José 
Antena Consultoria 

🌀 "Gafes que Ainda Assombram o Programador Musical" - 
Por que até os mais experientes ainda tropeçam no fader… ou no bom senso.

Você pode até ter décadas de estrada, já ter programado desde o vinil até o streaming em alta resolução, mas se você nunca cometeu uma dessas gafes… cuidado: pode estar cometendo agora mesmo!

🎧 1. A infame sequência emocional esquizofrênica

Começa com Djavan sussurrando amor ao pé do ouvido, pula direto pra Bon Jovi berrando It’s My Life e fecha com Elis pedindo calma. Curva emocional? Só se for a da montanha-russa do Hopi Hari. 🤣😅🤣😅🤣

🎧 2. Repeteco do artista em menos de 40 minutos

Alguém aí gosta de ouvir Arianna Grande 3 vezes antes do almoço? Nem ela, provavelmente. A audiência começa a desconfiar que você foi sequestrado pela gravadora.

🎧 3. A falha clássica: colocar música triste em segunda-feira de manhã

Nada como acordar, olhar a chuva pela janela e ser recebido por "Eu Sei Que Vou Te Amar" em modo fúnebre. O ouvinte já liga pedindo chá de camomila com calmante.

🎧 5. Entrar em horário nobre com música de 7 minutos e 48 segundos

A faixa é linda, mas você acabou de matar: dois breaks comerciais, um boletim de trânsito e a paciência do ouvinte. Essa é a "versão estendida" do arrependimento.

🎧 6. Esquecer que o spot do anunciante entra logo após a música sobre... falência emocional

“Essa foi 'Meu Mundo Caiu'... e agora: venha conhecer o financiamento da sua casa própria com o Banco X!”

Coerência? 🥴🥴🥴

🎧 7. Fim de expediente com axé 150 bpm

É 17h55, o trânsito tá travado, e o ouvinte só queria Marisa Monte. Mas não: toma um "Dança da Mãozinha" na testa. Sutil como uma marreta em tarde de sexta.

🔊 Moral da história?
Curadoria é mais do que pôr música boa. É criar atmosfera. É entender que cada faixa precisa conversar com a anterior e preparar terreno para a próxima — sem surpresas desagradáveis, traumas infantis ou danças involuntárias.

Por isso, caro programador, antes de arrastar o próximo hit pro bloco, respire fundo e pergunte-se:

“Essa música ajuda… ou atrapalha?”
E lembre: até o silêncio, às vezes, fala melhor.



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