Rock in rio |
Por Emerson José
ROCK IN RIO, cadê o rock? 🎸
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Quando o Rock Não é Mais o Protagonista: Uma Crítica ao Rock in Rio
O Rock in Rio, desde sua concepção, foi um santuário para os amantes do rock. Era um lugar onde as guitarras distorcidas e os solos épicos encontravam um lar. No entanto, ao longo dos anos, o festival tem se desviado de suas raízes roqueiras, abrindo o palco para uma variedade de gêneros que pouco têm a ver com o rock.
A inclusão de artistas de pop, hip-hop e eletrônica no line-up do evento levanta uma questão crítica: o festival ainda merece levar o nome de “Rock” in Rio? A presença de ícones do pop e estrelas do rap, embora populares, dilui a essência do que o festival prometia ser. O rock sempre foi mais do que música; é uma atitude, uma expressão de liberdade e rebeldia. Onde fica essa promessa quando o evento se rende às tendências comerciais?
Não se trata de desmerecer outros gêneros, mas de honrar um compromisso com o público que espera do Rock in Rio uma celebração do rock em sua forma mais pura. É um desrespeito aos verdadeiros ídolos do rock que pavimentaram o caminho para o festival e aos fãs que buscam nele a energia e a paixão que só o rock pode oferecer.
Portanto, faz-se necessário um retorno às origens, uma reavaliação do que o Rock in Rio representa. Sugere-se a inclusão de bandas que são verdadeiras embaixadoras do rock, como Foo Fighters, AC/DC e Led Zeppelin. É hora de o festival redescobrir sua alma roqueira e fazer jus ao nome que carrega.
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